Clyde Geronimi (supervisor), Les Clark, Eric Larson, Wolfgang Reitherman
Produção
Walt Disney
Música e Orçamento
Música
Jack Lawrence
Orçamento
$8,5 milhões
A Bela Adormecida é um filme de 1959 produzido pela Walt Disney Pictures e pela Buena Vista Distribution e originalmente lançado nos cinemas em 29 de janeiro de 1959. É o décimo sexto filme de animado da Disney, que foi o ultimo produzido por Walt Disney a ser baseado em um conto de fadas (após sua morte, o estúdio voltou ao gênero com 1989 com A Pequena Sereia), bem como o ultimo filme feito a mão pelo estudio. A Bela Adormecida é também o primeiro filme animado a ser filmado em Super Technirama 70, um dos maiores formatos widescreen (apenas o filme O Caldeirão Mágico, foi filmado em Super Technirama 70). O filme passou quase toda a década dos anos de 1950 em produção: o trabalho da história começou a ser feito em 1951, as vozes foram gravadas em 1952, a produção de animação começou de 1953 até 1958, e a partitura musical foi gravada em 1957.
Quando nasceu, a pobre princesa Aurora foi amaldiçoada pela terrível bruxa Malévola: Morreria ao espetar o dedo no fuso de uma roca no seu aniversário de 16 anos. Felizmente, Primavera, uma de suas fadas-madrinhas, reverte o feitiço: Aurora despertaria após receber um beijo de amor. Para evitar a concretização da maldição, a princesa é criada como uma camponesa, escondida no bosque. Mas isto não foi o bastante para parar Malévola: Ela encontra a princesa, faz com que espete o dedo e captura o Príncipe Phillip, único que pode reverter a maldição. Para libertar-se e salvar o seu amor, Filipe vai precisar de muita coragem e da ajuda das três fadas-madrinhas.
Elenco[]
Dublagem brasileira[]
Produção[]
Descrições e Direção de Arte[]
O filme foi dirigido por Les Clark, Eric Larson, e Wolfgang Reitherman, sob a supervisão de Clyde Geronimi. O roteiro foi adaptado do conto de fadas "A Bela Adormecida" feito por Charles Perrault, com o trabalho de história adicional por Joe Rinaldi, Hibler Winston, Bill Peet, Ted Sears, Ralph Wright, e Milt Banta. A trilha sonora do filme e as músicas são adaptadas a partir do balé de 1890, A Bela Adormecida por Pyotr Ilyich Tchaikovsky.
A Bela Adormecida tem uma posição notável na animação da Disney como sendo o ultimo filme animado da Disney feito a mão. Sua direção de arte, que Walt Disney queria parecer uma ilustração viva e que foi inspirado pela arte medieval, não era no estilo títpico da Disney. Walt decidiu que este filme ia se destacar dos seus antecessores, escolhendo um estilo visual diferente. O filme se desviava do olhar suave e arredondado de recursos anteriores da Disney para uma forma mais estilizada. Desde que o Super Technirama 70 foi usado, ele também fez com que os cenarios pudessem conter arte mais detalhada e complexa do que nunca usado em um filme de animação antes.
O estilo artístico de A Bela Adormecida teve origem numa visita de John Hench, artista de layout no estúdio, aos Cloisters do Museu Metropolitan, as galerias medievais em Manhattan. Lá, ele viu belas tapeçarias (como a mostrada abaixo) e voltou para o estúdio mostrando aquilo á Walt. Observando os trabalhos, concluiu que aquilo era exatamente o que buscava para a animação.
Personagens e Desenvolvimento da História[]
O nome da Bela Adormecida neste filme é "Princesa Aurora" (que significa nascer do sol em Italiano, português e espanhol), assim como era no ballet de Tchaikovsky esse nome ocorreu na versão de Perrault, não como o nome da princesa, mas como de sua filha. No esconderijo, ela é chamada de Briar Rose, o nome da princesa no conto dos Irmãos Grimm. O príncipe foi dado o nome de "Príncipe Phillip". A bruxa do mal foi apropriadamente chamada de Malévola (que significa "malfeitor").
A idéia inicialmente era que as fadas madrinhas fossem idênticas, mais Walt foi convencido de que três personagens distintas teriam mais apelo com o público. O animador Marc Davis teve muito trabalho em A Bela Adormecida, tendo animado duas das personagens principais: Aurora e Malévola. Seu principal desafio com a vilã foi o fato de ela não ter com quem interagir: Para isso, foi criado o corvo do mal.